Trabalhadores da Vale obtiveram mais uma importante conquista em relação a plano de saúde, a redução da coparticipação de pequenos riscos de 45% para 30%.
Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins, Washington Trindade, essa não é uma vitória somente do STEFEM, mas de todos os sindicatos unidos.
“Essa conquista gera mais economia para os trabalhadores. A força unida dos sindicatos prevaleceu. Graças a luta do movimento sindical obtivemos mais essa vitória”, assinalou o diretor sindical Washington Trindade.
O STEFEM e os trabalhadores realizaram intensa mobilização no ano passado para preservar os direitos conquistados no Plano de Saúde da AMS (Assistência Médica Supletiva).
Durante as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023 foram reiteradas as frequentes queixas dos trabalhadores sobre a alta da taxa de procedimentos de baixo risco, que teve um acréscimo de 20% para 45% de acordo com a faixa salarial do trabalhador.
Agora, os trabalhadores conquistaram a redução de 30% para 45%. Medida que entra em vigor a partir de 1º de fevereiro, tornando o plano de saúde mais acessível.
O que é a coparticipação
A coparticipação, sistema vigente em praticamente 50% dos planos de saúde, faz um rateio dos gastos do plano de saúde entre as operadoras e os beneficiários.
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Nesse sistema, o usuário paga um valor à parte em cada procedimento, como consultas e exames. Segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a coparticipação é o valor que o beneficiário de um plano de saúde paga para a operadora depois de realizar algum tipo de procedimento.
Um exemplo prático: se uma consulta médica custar R$ 100,00 para a empresa, o usuário do plano pode pagar até R$ 30,00, em uma coparticipação de 30%. Portanto, quanto menor for a coparticipação mais economia para o trabalhador.