Uma das principais expectativas em relação ao novo governo Lula, é o modo como a nova gestão iria conduzir a privatização da Eletrobras. Além da questão da soberania nacional com outras estatais.
Após um ano do governo, sindicatos e movimentos sociais pressionam para que o processo de reestatização da Eletrobras avance.
Para falar sobre esse assunto, o Jornal Tambor de sexta-feira (19/01) entrevistou Wellington Araújo Diniz.
Ele é advogado, funcionário da Eletronorte e diretor jurídico do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Wellington Araújo Diniz)
Após a venda da Eletrobras em 2022, durante o governo de Bolsonaro, os novos donos querem dilapidar o patrimônio público. Existem problemas, inclusive, no aproveitamento dos trabalhadores da empresa.
O controle acionário da empresa está sendo tratado no Supremo Tribunal Federal (STF) e na Advocacia-Geral da União (AGU).
Para o diretor jurídico do STIU-MA, a reestatização da Eletrobras é uma luta de toda a categoria, e merece ser priorizada nesse segundo ano de governo Lula.
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Em relação às consequências da entrega da empresa ao capital privado, o sindicalista disse que os principais atingidos são os mais pobres.
Wellington concluiu que “temos que pressionar o governo, a categoria precisa estar unida para lutar em prol do que é nosso. Para que tenhamos uma mudança é necessário lutar, é isso que nós esperamos dos trabalhadores e a compreensão do governo que nós vamos fazer cumprir o nosso papel”.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Wellington Araújo Diniz)