O assassino Wlisses Lima Lucena foi condenado, no último dia 29 de novembro, a 50 anos de prisão pelos crimes de feminicídio, homicídio qualificado e tentativa de assassinato. O julgamento durou dez horas.
Wlisses matou Rayane da Silva Morais (sua ex-namorada), por não concordar com o fim do relacionamento dos dois. E também matou Iranildes das Neves do Nascimento, diarista do salão de beleza onde os crimes aconteceram. E tentou mantar Andressa Pereira de Souza, manicure do mesmo salão.
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Toda esta tragédia, todo esse festival de barbárie, ocorreu na cidade de Imperatriz, no dia 16 de novembro de 2021
Para o promotor de Justiça Thiago Quintanilha Nogueira, titular da 8ª Promotoria de Justiça Criminal de Imperatriz, os jurados deram uma resposta contundente, deixando claro a sociedade não tolera esse tipo de conduta.
Thiago afirmou o julgamento foi uma sinalização. “Quem incorrer em ações semelhantes vai sofrer uma pena veemente, severa, conforme responderam os jurados no referido julgamento”. O promotor enfatizou que os crimes chocaram a cidade de Imperatriz.
(Veja abaixo, o vídeo que o promotor enviou para a Agência Tambor)
No Brasil, de acordo com dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, uma mulher foi morta a cada seis horas.
Esse triste cenário levou o país a ocupar o 5º lugar no ranking mundial de feminicídio, segundo o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH).
No Maranhão, a realidade não é diferente. A cada dois dias, uma mulher é vítima de violência no estado. Segundo a Rede de Observatórios da Segurança, o Maranhão foi o segundo estado do Nordeste em número de agressões e tentativas de feminicídios, em 2022.