Foto: Divulgação A 16ª Feira do Livro de São Luís (FELIS) começou na sexta-feira, dia 13 de outubro. O evento literário vai até o dia 22, deste mesmo mês de outubro. E voltou a ser realizado na Praça Maria Aragão. A Feira está celebrando o bicentenário do poeta maranhense Gonçalves Dias.
Para falar sobre livros e política cultural o Jornal Tambor de quarta-feira (11/10) entrevistou José Arteiro Muniz. Ele é livreiro em São Luís há cerca de 30 anos, tendo sido fundador e dirigente da Associação de Livreiros do Maranhão.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de José Arteiro Muniz)
José Arteiro falou sobre literatura em São Luís, lembrou o histórico da feira, fez crítica a algumas gestões municipais e lembrou a 1ª edição do evento, que em 2008 trouxe Ariano Suassuna.
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Na opinião de Arteiro, a Feira é um valioso espaço para aproximar o público da literatura. Mas ele acha que podem haver avanços para futuras edições.
“É necessário ampliar o acesso para que pessoas de diferentes regiões do Brasil possam conhecer o evento. A feira tornou-se local”, diz Arteiro. Ele também cobrou uma maior participação da sociedade no evento. “Precisamos democratizar a feira”.
Em relação a esta 16ª edição, uma relação gral foi a demora na divulgação da programação.
Vejam abaixo alguns convidados da Feira Literária de São Luís
Luciano Pontes – Ator, palhaço, escritor, ilustrador e contador de histórias. Graduado em Design Gráfico pela Faculdade AESO Barros Melo, com especialização em Literatura Infantil e juvenil pela UCS-RS. Tem formação livre em teatro e dança e experiência no teatro, TV, cinema e publicidade. Integrou, durante oito anos, a equipe de atores manipuladores do grupo de teatro de bonecos Mamulengo Só-Riso. Desde 2003 integra o elenco de atores palhaços do programa Doutores da Alegria, em Recife. É fundador da Cia Meias Palavras onde atua, escreve, pesquisa e cria a partir da oralidade, dos contos populares e das linguagens teatrais.
Marcial Gala – Romancista, poeta e arquiteto, Marcial Gala nasceu em Havana, Cuba, em 1965. Reconhecido como um dos principais autores contemporâneos das Américas, foi ganhador dos prêmios Pinos Nuevos de contos de 1999 e Alejo Carpentier de romance de 2012. Entre suas obras, destacam-se os livros ‘La Catedral de los Negros’, ‘Un Extraño Pájaro de Ala Azul’, ‘Monasterio’, ‘El Juego que no Cesa’, ‘Sentada em su Verde Limón’ e ‘Llámenme Casandra’, este último, traduzido no Brasil com o título ‘Me Chama de Cassandra’, foi galardoado com o Prêmio Ñ do Instituto Cervantes, que distingue as personalidades com um trabalho de excelência na difusão internacional da língua espanhola. Atualmente, vive em Buenos Aires.
Paula Pimenta – Escritora brasileira, conhecida principalmente por suas séries de livros ‘Fazendo Meu Filme’ e ‘Minha Vida Fora de Série’. Escreveu mais de 20 títulos, com mais de dois milhões de exemplares vendidos e tem suas obras publicadas em países como Espanha, Itália, Portugal e toda a América Latina.
Raphael Montes – Escritor, roteirista brasileiro de literatura policial. Sua obra já foi traduzida para mais de 10 idiomas. Seu livro, Bom dia Verônca, vendeu mais de 100 mil exemplares e foi adaptado para uma minissérie pela Netlix. Autor dos romances ‘Suicidas’, ‘Dias Perfeitos’, ‘O Vilarejo’, ‘Jantar Secreto’.
Sônia Rosa – Professora, contadora de histórias, orientadora educacional e escritora. Atualmente, tem mais 40 títulos publicados. Sonia se destaca por trazer personagens negros ou a temática da cultura afro-brasileira em quase todas as suas obras. Seus livros estão, em edição estrangeira, na França, na Itália, na Galícia e nos países africanos de língua francesa.
Cristóvão Tezza – Escritor brasileiro, vencedor dos principais prêmios literários nacionais com o romance ‘O Filho Eterno’. A obra foi considerada uma das 10 melhores de ficção publicados em língua inglesa no biênio 2011 e 2012.
Daniel Munduruku – Escritor, professor, ator e ativista indígena brasileiro originário do povo Munduruku. Autor de 62 livros. Suas obras são dirigidas ao público infantojuvenil com tema principal a diversidade cultural indígena.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de José Arteiro Muniz)