As Universidades Estaduais do Maranhão estão em greve desde o dia 24 de agosto. Docentes e discentes reivindicam melhores condições de trabalho na UEMA e na UEMASUL.
O movimento docente está recebendo o apoio de toda a comunidade acadêmica. Entre as demandas estão a recomposição salarial integral de 50,28% e melhorias estruturais nas instituições. Na UEMASUL estudantes fizeram inclusive uma ocupação, já em outubro.
Recentemente foi apresentada uma proposta pelo governo do estado de suspender a greve nas instituições de ensino. A gestão de Carlos Brandão pediu que os grevistas aguardassem uma posição sobre o reajuste até o dia 30 de outubro.
A proposição foi rejeitada pela categoria, que continua com a greve em defesa do ensino público.
Para falar sobre essa questão, o Jornal Tambor de quinta-feira (05/10) entrevistou Flávio Baruk. Ele é assistente social e estudante de História da UEMASUL.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Flávio Baruk)
Segundo Flávio, desde do início da greve alunos e alunas estão ocupando a UEMASUL para manifestar apoio aos docentes. Ele disse que “apoiar os professores é um dever, porque somos nós os mais impactados”.
O estudante ressaltou que é urgente que o governo maranhense apresente uma nova proposta de negociação para os professores e professoras das universidades.
Ao final, Flávio Baruk destacou que o movimento está lutando por algo que é legítimo. “Nós queremos que o governador Carlos Brandão dialogue com os professores. Queremos uma universidade digna”, disse o estudante.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Flávio Baruk)