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Mulheres do Axé! Encontro promove conexão entre ancestralidade e direitos

Foto: Danielle Louise/Agência Tambor

O “Encontro de Vivências Mulheres de Axé: vozes sagradas da natureza pelo bem viver” foi realizado no dia 22 de julho.

O evento aconteceu no Sítio Casa de Elena, na área Itaqui Bacanga, entre 9h e 17h.

A ação faz parte da programação do Julho das Pretas, que está promovendo a maior Agenda Coletiva de mulheres negras em vários estados brasileiros, durante todo o mês.

O evento é uma iniciativa do Coletivo Dan Eji, do Conselho Municipal da Condição Feminina, do Fórum Estadual Permanente da sociedade civil de Saúde da População Negra do Maranhão, do Ilê Axé Alagbede Olodumare e do Fórum Maranhense de Mulheres.

Para falar sobre este assunto o Jornal Tambor de sexta-feira (21/07) entrevistou a Iya Jô Brandão.

Ela é coordenadora do Coletivo DAN EJI, integrante do Fórum Permanente de Saúde da População Negra do Maranhão e do Fórum de Mulheres de Axé/RENAFRO.

Leia também: Educação e racismo! Pesquisadora maranhense quer descolonizar a literatura brasileira

(Veja, ao final deste texto, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Iya Jô Brandão)

Segundo Iya Jô, o evento teve como objetivo dialogar sobre as práticas de cuidados nos terreiros, enfrentamento ao racismo religioso e a garantia de participação social na política da saúde da população negra.

Ela disse que o encontro foi pensado para “proporcionar momentos afetivos e de união”. Além de discutir sobre pautas que dialogam com o fortalecimento da luta em defesa dos direitos das pessoas negras.

Foto: Danielle Louise/Agência Tambor

Iya Jô lembrou que o local onde aconteceu o encontro é uma das áreas mais impactadas pelo alto índice de poluição do ar que atinge toda a Ilha de São Luís.

Na entrevista, a integrante do Fórum de Mulheres de Axé ressaltou que o Plano Diretor da cidade de São Luís é “racista” porque “inviabiliza” os modos de vida das comunidades tradicionais que vivem na área Itaqui Bacanga.

Para Jô Brandão, é necessário que o Estado invista em políticas públicas estruturantes.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Iya Jô Brandão)

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