A Frente Ampla Democrática lançou sua pré-candidatura para o cargo de Reitor(a) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O movimento é formado por técnicos, professores e alunos da UFMA, e tem como objetivo dar visibilidade às discussões em torno de propostas que amplie o diálogo em defesa de uma universidade pública para todos e todas.
As eleições para o cargo de Reitor(a) e Vice-reitor (a) da UFMA têm ampliado o debate a respeito do autoritarismo e do fascismo, vinculado ao poder do atual reitor Natalino Salgado.
Para falar sobre o assunto, o Jornal Tambor de quarta-feira (20/04), entrevistou Isabel Ibarra.
Ela é pré-candidata a reitora da UFMA. Isabel é doutora, vinculada ao Departamento de História. Sua pré-candidatura foi lançada pela Frente Ampla Democrática.
(Veja, ao final deste texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Isabel Ibarra)
A pré-candidata disse que o momento é de “lutar” por uma UFMA mais democrática e descentralizada. Ela declarou que o principal desafio é romper com “uma tradição autoritária” presente na universidade.
“A Frente Ampla Democrática é plural. Toda essa discussão que estamos trazendo é para afirmar que viemos para mudar. A UFMA é feita por nós, por isso temos que democratizar os diversos espaços que temos dentro da universidade”, afirmou Isabel Ibarra.
Segundo Isabel, a atual minuta sobre a Consulta Prévia para a eleição da UFMA, apresentada pelo reitor Natalino, é uma “Minuta do Golpe”. Para ela, é necessário que se crie uma “nova UFMA”, menos desigual e com mais possibilidade de fazer uma gestão inclusiva, não autoritária e mais aberta ao diálogo.
“Queremos mudança. A gente tem que ouvir todos e todas. Nós temos que estar dispostos, porque senão, realmente, não conseguimos mudar”, enfatizou a pré-candidata a reitora da UFMA.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Isabel Ibarra)