Imagem: reprodução / MST O Jornal Tambor de terça-feira (07/02) entrevistou Aldenir Gomes, advogado e coordenador estadual do MST. Ele falou sobre os 39 anos do MST, que será comemorado este ano, e do 7º Congresso Nacional, que será realizado no ano que vem.
(Veja, ao final desse texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Aldenir Gomes)
Para o coordenador estadual do MST, o movimento surgiu a partir da necessidade de garantir terra para as pessoas trabalharem e garantirem seu sustento. Além disso, a luta passa por melhores condições de vida para esses trabalhadores e trabalhadoras.
No Maranhão, o MST está presente em cinco regiões. E como em todo o Brasil, atua na formação política, cultural, educacional, direitos humanos e saúde das famílias. Aldenir explicou que além do desafio de combater a violência contra comunidades tradicionais, existe um outro agravante em nosso país, que é a injusta na distribuição da terra.
“Aqui no estado nós tivemos um processo bem complicado. Os grandes proprietários se apropriaram desses territórios e na maioria das vezes são territórios que já tinham comunidades tradicionais”, complementou Aldenir Gomes.
Em 2023, está sendo programado um calendário de comemorações em todas os cantos do país, que resultará em uma celebração no 7º Congresso Nacional do MST em 2024, com o objetivo de compartilhar com a sociedade as lutas e conquistas do movimento.
Sobre a organização
Desde a sua criação, na cidade de Cascavel (PR), em janeiro de 1984, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) organiza e articula os trabalhadores rurais e a sociedade para conquistar a Reforma Agrária e um Projeto Popular para o Brasil.
Ao longo de sua existência, o MST reuniu 450 mil famílias assentadas e cerca de 90 mil famílias acampadas, organizadas em 24 estados brasileiros.
Essas famílias estão organizadas por meio da agricultura familiar camponesa, atuando em 1,9 mil associações comunitárias, 160 cooperativas e 120 agroindústrias, produzindo alimentos saudáveis para o campo e para a cidade.
(Com informações do MST nacional)
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor com a entrevista completa de Aldenir Gomes)