A cidade de São Luís do Maranhão completou, na quinta-feira (08/09), 410 anos. A Ilha do amor, a Jamaica brasileira, terra do Bumba Boi, de tambores, com suas múltiplas belezas culturais e também inúmeras carências, econômicas, sociais e políticas.
O Jornal Tambor dessa sexta-feira (09/09) entrevistou o poeta, compositor, professor e advogado, que falou sobre o seu trabalho, sua obra, além do atual momento de nossa cidade e suas desigualdades culturais.
(Veja, ao final desse texto, a edição do Jornal Tambor, com a entrevista de Joãozinho Ribeiro)
Na visão do poeta, a capital maranhense ainda é “um território de muitas desigualdades”, quando pensamos no setor cultural. Quando questionado sobre as dificuldades que artistas locais passam, para conseguir reconhecimento de seus trabalhos, ele disse que “há uma gritante diferença de remuneração dos trabalhos dos artistas considerados renomados, em relação aos artistas maranhenses. Existe uma dificuldade para “artistas da terra” receberem seus cachês”.
Joãozinho ressaltou ainda que os eventos voltados para a cultura local não são “sinônimos de política pública de cultura”, são apenas uma parte dela. E que é importante assegurar a “autonomia e transparência” de órgãos públicos, voltados para o setor cultural.
Segundo o artista, leis que asseguram o incentivo à cultura precisam ser verdadeiramente implementadas. “Enquanto isso não acontecer, a gente não pode nem falar essa palavra política pública de cultura, seja ela municipal, estadual ou federal”, completou Joãozinho.
Ao final da entrevista, Joãozinho comentou sobre seu recente trabalho. O projeto Choro (en) cantado, obra que valoriza o gênero musical chorinho. Em dezembro, o poeta vai promover um show para afirmação de direitos humanos. No mesmo mês de dezembro, ele também fara mais shows do “Afeto das Canções”, com a participação de Zeca Baleiro.
(Veja abaixo, em nosso canal do YouTube, o Jornal Tambor com a entrevista completa de Joãozinho Ribeiro) 👇👇🏽👇🏾