Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
14/01/2021
Foto: Reprodução
Na segunda-feira, 11, com aval do Ministério da Economia, que pretende iniciar seu projeto de privatização, o Banco do Brasil divulgou sua reestruturação com o fechamento de 361 postos de atendimento, incluindo 112 agências, e um Programa de Demissão Voluntária de até 5 mil funcionários.
Isto acarretará em muitos desempregados e cidades desassistidas pelo banco estatal.
O presidente do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Eloy Natan, em entrevista ao Radiojornal Tambor, nesta quinta-feira, 14, explicou sobre as implicações e consequências na privatização do Banco do Brasil e outras empresas estatais.
Ele esclarece que, além de o governo federal ser um retrocesso no campo da economia, também tem o projeto nítido de entrega das riquezas e patrimônios do povo brasileiro ao capital estrangeiro e privado.
Segundo o sindicalista, este processo de reestruturação é um crime que o governo Bolsonaro está aplicando no país, que lesa a pátria. “O objetivo é transformar o Brasil novamente em uma colônia”, destacou.
Eloy Natan também aponta que a privatização consiste no não atendimento à população e que o lucro gerado pelo banco não esteja a serviço do país e sim do capital estrangeiro e privado.
De acordo com ele, o anúncio feito pela direção do BB não esclareceu as agências e cargos que serão extintos. “Mostra uma total falta de transparência da direção do banco”, argumentou o sindicalista.
O entrevistado também aponta que esta é uma luta importante dos movimentos sociais, pois é preciso defender as empresas estatais. O Banco do Brasil é um dos maiores da América Latina, que está em diversos interiores do país e muitas vezes é a única agência da cidade.
“Quem está hoje no governo (federal) é submisso e capacho de Trump e dos principais capitalistas internacionais. Um criminoso, genocida que brinca com a saúde da população”, disse ele se referindo ao presidente Jair Bolsonaro.
Ouça a entrevista completa em nosso TamborCast.