
A APRUMA está denunciando a atual gestão da UFMA, comandada pelo reitor Fernando Carvalho, por uma proposta que, segundo o sindicato, levará a uma educação “excludente e ineficaz”.
Um dos pontos de crítica pelo sindicato tem sido a extinção dos departamentos na instituição de ensino, o que gerou insatisfação entre os trabalhadores e alunos da UFMA.
Por isso, o sindicato e a comunidade acadêmica vão realizar no dia 12 de fevereiro, ato público, em frente a Reitoria da Universidade, no Campus Bacanga, em São Luís, a partir das 08h30.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de segunda-feira (10/02) recebeu Antonio Gonçalves, médico, professor da UFMA, dirigente da APRUMA e ex-presidente do ANDES.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Antônio)
De acordo com a APRUMA, o texto da proposta possui inconsistências que levam a uma falsa modernização e precarização do trabalho e educação na universidade.
Segundo o professor “se esse projeto avança a culpabilização vai recair sobre as coordenações, que vão assumir as funções de chefe de departamento também. Então existe um acúmulo de funções em uma única pessoa”.
Na visão do dirigente da APRUMA, a tramitação da proposta foi feita de forma autoritária e com muita rapidez.
“Esse processo todo está acontecendo de forma muito ágil sem que haja tempo de dialogar com os departamentos e toda a comunidade acadêmica. O que se observa é um desrespeito, porque esse passo vai ser para o abismo e não para modernização”, afirmou Antonio.
O professor reiterou o compromisso da Apruma em lutar por uma universidade democrática para todos e que a entidade segue buscando diálogo com o atual reitor da UFMA sobre a proposta.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Antônio)