Michelle Bolsonaro atacou o maranhense Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Isso foi sábado, dia 6 de abril.
Foi uma acusação até o momento sem provas, feita num evento do PL, em Maceió (AL). Vários veículos da grande mídia repercutiram o ataque, registrando exatamente a falta de provas.
Segundo a integrante do grupo Bolsonaro, Flávio Dino teria interferido na Polícia Federal, dando o nome da operação que investiga a mesma Michelle, por suspeita de roubo de joias.
Na versão dada ontem por Michelle, Flávio Dino teria batizado a Operação, quando exercia o cargo de Ministro da Justiça.
FBI na área
A Bolsonaro fez a acusação exatamente no mesmo dia em que circulou uma informação importante, referente ao acordo de cooperação entre a Polícia Federal e o FBI (Departamento de Investigação Federal dos Estados Unidos).
A PF e o FBI planejam refazer o trajeto da venda das joias. Segue a investigação sobre o possível crime de peculato, envolvendo o grupo Bolsonaro, especialmente Jair e Michelle.
Numa evidente tentativa de desviar o assunto relativo ao FBI e politizar a investigação, a extremista disse com todas as letras que Dino teria dado o nome da Operação da PF – batizada de Lucas 12:2 – para “desdenhar de sua fé”.
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Missão pelo grupo
Com o ataque ao ministro do STF, a Bolsonaro pode ter ganho mais um problema, pois poderá ter que provar que houve interferência no trabalho da Polícia Federal, uma instituição que tem autonomia. A Lei não permite o tipo de interferência citada por Michelle.
Mas os ataques e as fake news seguem fazendo parte da estratégia da extrema direita.
Michelle Bolsonaro está percorrendo o Brasil, no sentido de mobilizar seu grupo político, que atualmente defende a anistia dos criminosos condenados pelo STF, pelas barbaridades do 8 de janeiro.
Em Maceió, além de atacar Flávio Dino, ela disse que “junto com meu marido entendemos nossa missão de trabalharmos pelo nosso povo”.