O Jornal Tambor de terça (13/12) recebeu o advogado, deputado federal e líder da bancada do Partido Socialista Brasileiro (PSB) na Câmara dos Deputados, Bira do Pindaré. Ele está fazendo parte da equipe de transição para o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, como membro do Grupo de Trabalho em Desenvolvimento Agrário.
(Ao fim do texto, veja a entrevista de Bira do Pindaré ao Jornal Tambor)
Bira conta que a cerimônia é um passo simbólico da história política brasileira. Nesta segunda, 12/12, dia da diplomação, terroristas apoiadores de Bolsonaro queimaram carros estacionados e ônibus, além de tentarem invadir a sede da Polícia Federal em Brasília.
“Viemos de uma luta intensa na política do Brasil. Diziam que o Lula não seria candidato, que não ganharia as eleições. Mas ele vai tomar posse, passando por cima de todas essas ameaças violentas e antidemocráticas”, explica Bira.
As manifestações incitaram preocupação entre apoiadores de Lula. O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, realizou coletiva de imprensa para assegurar a segurança do presidente eleito. Na entrevista ao Jornal Tambor, Bira também disse que medidas de proteção, como o reforço das equipes de segurança, serão tomadas até o dia da posse.
Sobre as atividades do Grupo de Trabalho em Desenvolvimento Agrário, o deputado conta que os relatórios foram bem sucedidos e serão encaminhados aos futuros ministros. Ele enfatizou que a sociedade pode esperar o retorno do extinto Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), um dos encerrados pelo governo Bolsonaro. A expectativa, segundo ele, é pelo fortalecimento da agricultura familiar.
“Elaboramos um excelente relatório. E a grande novidade é que o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que foi criminosamente extinto no atual governo, será recriado. A agricultura familiar garante 70% da comida na mesa dos brasileiros e garante oportunidades de renda para uma grande parcela da população que ainda vive da atividade rural”.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista de Bira)