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Reage São Luís! Resistência na Ilha é tema de livro

Na década de 2000, o Movimento Reage São Luís impediu a implementação de um pólo siderúrgico na Ilha.

“Uma das estratégias para minimizar os problemas socioambientais de São Luís é a ampliação das áreas de conservação”, essa fala foi feita pelo professor da UFMA, Elio Pantoja, durante entrevista no Jornal Tambor de quinta-feira (07/11).

Ele é sociólogo e coordenador do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), e lançou o livro “Movimento Reage São Luís: Repertórios da Mobilização Política em São Luís – MA”, que reflete sobre esse cenário na ilha, apresentando uma análise do processo de formação do movimento Reage São Luís e da importância da organização social nas lutas populares no início do século XXI.

Na década de 2000, o Movimento Reage São Luís impediu a implementação de um pólo siderúrgico na Ilha.

o livro

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A realidade no estado

O professor falou que a capital maranhense está caminhando na contramão do mundo, no que se refere a crise climática. Na visão dele, a cidade está passando atualmente por uma calamidade social e ambiental, um ecocídio.

O Maranhão e sua capital, São Luís, enfrentam uma série de ataques ao meio ambiente, em um cenário de violações muito além do aceitável.

(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Elio Pantoja)

Elio disse que a mobilização, a resistência e os saberes das comunidades, que são hoje impactados por projetos que ameaçam a sua sobrevivência, tornaram-se um dos caminhos para garantir o avanço da proteção ambiental na Ilha.

O autor citou o exemplo da Reserva Extrativista Tauá-Mirim, que desde da década de 1990, luta pela oficialização da área como unidade de preservação, além de resistir aos impactos negativos das indústrias de mineração e do agronegócio.

“A Reserva é um desses possíveis caminhos que tem sido apontado justamente pelas comunidades para a amenização dos problemas, principalmente, do abastecimento da água. Na medida que os gestores se omitem em relação a isso”, afirmou o sociólogo.

Segundo o coordenador do GEDMMA, a obra também é um alerta e uma reflexão sobre a importância da sociedade civil na reivindicação de cobranças por uma cidade digna para todos.

O livro está disponível para compra na livraria do prédio de Ciências Humanas da UFMA ou através do Whatsapp (98) 9 8905-5981.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Elio Pantoja)

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