O projeto do Plano Diretor que está tramitando na Câmara Municipal de São Luís, está sendo considerado pelos movimentos sociais, comunidades e organizações como um projeto de morte.
Isso porque ele afeta diretamente a zona rural da cidade e pode ser encarada como racismo ambiental, pois além de impactar a população, atinge o meio ambiente.
O campo maranhense, sendo entregue às empreendimentos pode adoecer e matar diversas pessoas de comunidades tradicionais e destruir a natureza.
Vale lembrar que quem mais sofre com os crimes ambientais são as populações étnico-raciais.
Com a redução da zona rural, como está prevista no projeto do Plano Diretor, pode aumentar a poluição, além de acabar com a água potável de São Luís.
A moradora da Reserva Extrativista Tauá-Mirim, Rosa Mesquita, afirma que o projeto do Plano Diretor que está na Câmara Municipal é de morte. Ela diz que impactam as comunidades e a forma como os vereadores estão discutindo ele não contempla a zona rural de São Luís.
Jô Santos, moradora do Maracanã, destacou que como pessoa de terreiro não pode deixar de ser contra esse projeto, já que ele polui ainda mais os rios da capital. E esses rios também são importantes para seus rituais de fé.