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Preservação do mangue torna-se prioridade no bairro da Liberdade

Foto: Divulgação

A I Eco Conferência do Quilombo Urbano da Liberdade aconteceu no dia 25 de novembro, na Sede do Boi de Leonardo, no Bairro da Liberdade, em São Luís.

A ação é parte da campanha “Andadas pela Liberdade, Raízes em Luta pelos manguezais”, de iniciativa de um coletivo de realizadores negros e negras do audiovisual maranhense.

O evento promoveu o debate sobre o fortalecimento da luta na preservação dos manguezais, discutiu estratégias e políticas públicas que assegurem um futuro mais sustentável para os mangues do território urbano quilombola.

Leia também: São Luís! Cadê a estátua de Iemanjá negra?

Para falar sobre o assunto, o Jornal Tambor de terça-feira (21/11) entrevistou João Victor Nogueira, produtor da campanha.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de João Victor Nogueira)

Segundo o produtor, a campanha é um alerta para questões sociais e ambientais que são negligenciadas e invisibilizadas historicamente. E se trata de racismo ambiental.

Para ele, o racismo é um dos fatores principais que impacta diretamente a vida e modo de sobrevivência dessas comunidades em seus territórios.

João falou que através da I Eco Conferência podem ser elaboradas propostas para pensar possibilidades sustentáveis através deste registro de memórias e vivências da comunidade em relação ao mangue.

Ele ressaltou que a ideia é ampliar essas discussões para outros bairros da Grande Ilha, para que a população se engaje e contribua coletivamente em pautas ambientais e sociais.

O produtor destacou que “depois vamos construir um documento dessas propostas e levar para o poder público”.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de João Victor Nogueira)

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