prédio de Enfermagem da UFMA, no Centro de São Luís, acolhe a 86ª Semana Brasileira de Enfermagem Foto: Divulgação O cenário de mudanças climáticas e crises ambientais têm impactado na saúde física, mental e coletiva da sociedade, se tornando cada vez mais evidentes seus prejuízos, e consequentemente sobrecarregando as (os) profissionais da saúde.
A reflexão é parte do tema “Saúde Planetária: desafios e atuação crítica da Enfermagem”, foco da 86ª Semana Brasileira de Enfermagem (SBEn)
O evento está sendo realizada no auditório do prédio de Enfermagem da UFMA, no Centro de São Luís, com programação entre os dias 12 e 19 de maio e entrada gratuita.
A realização da atividade é da Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn), e tem como objetivo mostrar e trazer resultados efetivos por meio de políticas voltadas para a promoção da saúde através do profissional da enfermagem.
Em entrevista à Agência Tambor no dia 14 de maio, a enfermeira, professora da UFMA e atual presidente da 86ª Semana Brasileira de Enfermagem, Rosilda Silva Dias, falou sobre a Semana e a importância do evento para a saúde planetária.
(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra de Rosilda Silva Dias )
Segundo a ABEn, a Enfermagem tem papel imprescindível e crítico nesse contexto. Seja na linha de frente, na análise e interpretação política e científica das causas e soluções ou nas escolas, a categoria tem a capacidade e o compromisso de promover ações transformadoras, influindo nas políticas públicas.
Para Rosilda, as mudanças climáticas ao longo dos anos afetam não só a natureza, mas também a saúde das pessoas. A professora fez um alerta sobre a urgência de construir políticas de saúde voltadas principalmente para comunidades mais vulneráveis, como as comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhas e camponesas.
A presidente da 86ª SBEn ressaltou que o evento vai abordar assuntos variados como sustentabilidade, justiça ambiental, soberania alimentar dos povos, saúde das águas e dos solos, boas práticas sustentáveis no cuidado de enfermagem, educação e outros.
“É importante que os(as) enfermeiros (as), técnicos (as), auxiliares e estudantes de enfermagem, além da sociedade, participem, para pensarmos juntos sobre os cuidados de enfermagem mais sustentáveis para a saúde e o planeta”, afirmou Rosilda.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Rosilda Silva Dias)