Imagem: Observatório da mineração O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias dos Estados do Maranhão, Pará e Tocantins (STEFEM) classificou como “vexatória e inaceitável” a proposta apresentada pela Vale, na quarta-feira (26/03), durante a reunião para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho Específico.
O presidente do STEFEM, Washington Trindade, disse que deixou claro à Vale que a categoria não admite perder nada desse acordo e sim “avançar em ganhos reais para todos”.
Segundo Washington Trindade, na reunião, a empresa apresentou propostas insatisfatórias de apenas poucos itens como auxílio creche e babá; auxílio funeral; insalubridade e um suspeito tempo de quitação total de contrato de trabalho.
As propostas apresentadas pela Vale foram a manutenção dos benefícios exceto ergonomia; extensão da contratação de babás através de agências e o aumento do prazo de 30 para 60 dias para manifestação de interesse de “Quitação Total” após o recebimento de verbas rescisórias por trabalhadores desligados.
A Vale também apresentou a proposta de reajuste do auxílio lanche e das diárias operacionais em apenas de 70% do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) de 12 meses e o reajuste do auxílio funeral pelo INPC proporcional ao período de novembro de 2024 a março de 2025, alegando que o benefício foi reajustado no Acordo Coletivo Geral, em 1º de novembro de 2024.
Por fim, a direção do STEFEM, em comunicado aos trabalhadores, garantiu que “não aceita e repugna a proposta desrespeitosa de cortar no alimento dos trabalhadores que se aplicam em jornadas penosas e que são obrigados a trabalhar com fome em atividade de extrema responsabilidade, ameaçados nas condições de seu próprio sustento”.