
O Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (STIU/MA) denunciou, com extrema preocupação, as condições inseguras nas subestações da Eletronorte no estado, que colocam em risco a vida dos trabalhadores que atuam nesses locais.
Segundo o Sindicato, a denúncia ganhou urgência após um episódio grave ocorrido sábado, 26 de julho, no final da tarde, na Subestação São Luís II, situada em frente à ALUMAR — consórcio formado pelas empresas Alcoa e BHP Billiton Metais. No local, um grupo armado teria invadido as instalações, expondo trabalhadores e estrutura a perigo.
Empresa inicia mudanças
Após a divulgação da denúncia, no último informativo do Sindicato, a Eletronorte iniciou medidas corretivas. De acordo com informações repassadas aos representantes da classe, a Subestação São Luís II passou por alterações para reforçar a segurança patrimonial, incluindo ajustes estruturais e mudanças operacionais para prevenir novos incidentes. Entre as mudanças implementadas estão:
✓ Reativação da vigilância armada no local, substituindo o modelo precário anteriormente adotado;
✓ Ampliação da cobertura de vigilância, com a adição de mais um ponto fixo de segurança na unidade;
✓ Contato da Eletronorte com a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Maranhão, para relatar formalmente a situação de insegurança no entorno da subestação, solicitando apoio institucional.
O STIU/MA, no entanto, reforça que a adoção de medidas emergenciais não substitui a necessidade de um plano amplo e permanente de segurança, com investimento em infraestrutura, monitoramento e proteção de trabalhadores.
Contexto mais amplo
A entidade lembra que casos de vulnerabilidade nas subestações não são isolados e que a falta de segurança afeta não apenas os empregados, mas também a população que depende da continuidade do fornecimento de energia. “O risco é real e contínuo, e exige soluções estruturais”, alerta o Sindicato.