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Universidades federais: luta sindical garante reposição salarial

A conquista é reflexo da mobilização dos professores e sindicatos Imagem: reprodução rede social

Na próxima sexta-feira (02/05), docentes das universidades federais, de todo o Brasil, vão receber seus contracheques com a reposição salarial de 9%.

A presidenta da Apruma – Seção Sindical do ANDES/SN, professora Ilse Gomes, relembra que a conquista da reposição salarial foi fruto de uma árdua luta que mobilizou professores universitários em todo o país.

“Essa conquista é reflexo da nossa greve que começou em abril de 2023 e das mobilizações posteriores que culminaram em um acordo com o governo federal que assegurou o nosso reajuste”, narrou a líder sindical.

Ilse Gomes também relata que o cumprimento desse acordo tem sido feito, infelizmente, muito lentamente. “Tem sido necessário uma intensa mobilização para assegurar o nosso direito. Houve uma mobilização nacional com inúmeras atividades como visitas aos gabinetes de deputados, recepção de deputados em aeroportos e protestos em frente à Câmara de Deputados”, mencionou a sindicalista.

Também foram enviados vários protocolos aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) e da Educação (MEC) exigindo o cumprimento desse acordo que pôs fim à greve dos docentes federais.

“A nossa mobilização e ação se deu tanto junto à Câmara dos deputados e também junto aos ministérios”, destacou a presidente da Apruma.

A mobilização junto ao Congresso Nacional foi para assegurar os recursos necessários na Lei Orçamentária Anual (LOA 2025). A LOA, aprovada em março e sancionada em abril pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, assegurou o reajuste salarial dos docentes.

“Muito importante para nós é que a nossa categoria, os docentes, reflita que essa conquista é fruto de uma grande mobilização de todos professores que aderiram à greve. Essa é uma vitória da categoria e uma vitória dos sindicatos que acreditaram que a luta coletiva é importante para conquistar vitórias coletivas também”, enfatizou Ilse Gomes.

O movimento grevista mobilizou mais de 60 instituições federais de ensino superior, entre as quais, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), e também a entidade sindical representativa dos professores, a Apruma.

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