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Tragédia no Rio Grande do Sul – Bolsonaristas serão investigados por notícias falsas

O deputado federal Eduardo Bolsonaro. Foto: Carta Capital

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência pediu nesta terça-feira (07/05) que o Ministério da Justiça investigue a disseminação de fake news sobre a tragédia em curso no Rio Grande do Sul. O documento foi enviado ao ministro Ricardo Lewandowski.

Na peça, o ministro Paulo Pimenta menciona algumas informações falsas sobre o governo federal e lista influenciadores e políticos que seriam os responsáveis pelas publicações.

Um dos citados é o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que chegou a postar em seu perfil no X (ex-Twitter) que o governo federal teria levado quatro dias para enviar reforços ao estado.

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Já o empresário bolsonarista Leandro Ruschel repercutiu no X a informação de que nove pessoas teriam morrido em uma UTI em Canoas, alegação posteriormente desmentida pelo prefeito Jairo Jorge (PSD).

O texto do influenciador ainda estabelece uma relação entre o Rio Grande do Sul e o show da cantora Madonna no Rio de Janeiro.

O coach Pablo Marçal, por sua vez, alvo de operação da Polícia Federal no ano passado por suspeita de crime nas eleições de 2022, sustentou a falsa alegação de que o governo do Rio Grande do Sul estaria barrando a entrada de caminhões de doações.

A afirmação foi rechaçada pela Secretaria da Fazenda do estado. Marçal também chegou a afirmar que um empresário sozinho teria mais helicópteros do que a Força Aérea Brasileira.

A lista do Planalto menciona ainda o senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), por compartilhar as peças de desinformação publicadas por Marçal e reforçar a tese fraudulenta sobre as doações no estado.

Paulo Pimenta destaca preocupação com o impacto das fake news sobre a credibilidade de instituições como Exército, FAB, PRF e ministérios.

“A propagação de falsidades pode diminuir a confiança da população nas capacidades de resposta do Estado, prejudicando os esforços de evacuação e resgate em momentos críticos”, escreveu.

Leia o ofício:

Fonte: Carta Capital

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