Os trabalhadores e trabalhadoras da Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) decidiram, por unanimidade, rejeitar parcialmente a segunda contraproposta apresentada pela empresa no dia 3 de julho, sobre a campanha salarial de 2025. A decisão foi tomada após assembleias realizadas entre os dias 7 e 18 de julho, em São Luís e nas regionais do interior.
Além da rejeição, a categoria também aprovou um indicativo de paralisação de 24 horas, prevista para o dia 24 de julho (quarta-feira), caso não haja avanços nas negociações até lá. A principal cobrança é o avanço nas cláusulas que foram rejeitadas e uma resposta da Caema sobre o pagamento do passivo do dissídio de 2019, que segue sem solução.
A segunda proposta foi protocolada por meio do ofício nº 833/2025‑DG, e trazia alguns ajustes em relação à primeira versão, que também havia sido recusada. Ainda assim, os trabalhadores apontaram que os pontos centrais da pauta, como reajuste salarial, benefícios e condições de trabalho, seguem sem contemplação adequada.
Em publicação nas redes sociais, o Sindicato dos Urbanitários do Maranhão (Stiu-MA) informou que a mobilização continua firme, e que a paralisação será mantida caso a empresa não apresente respostas até a data limite. “Seguimos abertos ao diálogo, mas exigimos respeito às reivindicações da categoria”, destaca a entidade.
A campanha salarial 2025 é mais um capítulo da luta dos urbanitários maranhenses por valorização profissional, transparência na gestão e cumprimento de acordos já firmados.