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Terras maranhenses! “Gaúchos” fazem desgraça no Baixo Parnaíba

O Jornal Tambor desta segunda, 12/12, recebeu a coordenadora da Federação dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares do Maranhão, a Fetaema, Francisca das Chagas Santos.

Ela compõe a coordenação da Fetaema da região de Baixo Parnaíba e a entrevista foi para denunciar agressões sofridas por comunidades tradicionais de Chapadinha.

(Ao fim do texto, veja a entrevista de Francisca das Chagas ao Jornal Tambor)

Ela conta que grileiros, os chamados “gaúchos”, estão invadindo terras protegidas para desmatar a vegetação e expulsar as famílias das comunidades de Buriti dos Bois, Guarimã, Sangue e Veredão. Um total de mais de 200 famílias estão sendo afetadas pelos ataques.

Na região, a vegetação de pequi, murici, bacuri e as roças de mandioca, usadas para subsistência, tem sido destruídas por tratores. A Fetaema, representada pelo advogado Diogo Cabral, registrou boletim de ocorrência sobre o caso. Neste domingo, 11/12, os grileiros invadiram três plantações dos trabalhadores rurais.

Francisca fala que ataques semelhantes acontecem todos os dias em diferentes municípios do Maranhão: “Isso acontece diariamente em São Bernardo, Santa Quitéria, Brejo, Afonso Cunha… em várias situações. Eles matam os animais e destroem as roças. É assim que vive o Baixo Parnaíba, sob constante ameaça”.

Os invasores já foram identificados e as medidas legais para a denúncia foram tomadas. A coordenadora conta que as famílias estão horrorizadas. “Tem pessoas da própria comunidade que prestam serviços aos grileiros e servem de informantes. Existe uma gravidade muito grande de haver um conflito maior a qualquer momento”.

A Fetaema tem feito a monitoração da situação e oferecido suporte jurídico para as vítimas das comunidades. Francisca conta que a monitoração acontece com uma parceria com a Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop). “A Fetaema tem feito o que está ao nosso alcance: denunciar. Não temos hora nem dia, denunciamos logo que necessário”, explica.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor desta segunda, 12/12)

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