
O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB/MA) cobra da direção do Banco do Brasil (BB) a realização urgente de novo concurso público, especialmente com vagas para o Maranhão, onde a situação é mais crítica.
A carência de funcionários do BB ocasiona, entre outros graves problemas, a sobrecarga de trabalho para empregados (as), o adoecimento desses bancários e a péssima qualidade de serviços prestados aos usuários e clientes, que enfrentam diariamente longas filas e demora nas agências.
O coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Rodolfo Cutrim, revelou que em visitas às regionais constatou a um numero insuficiente de funcionários nas agências e postos de atendimento do BB, no interior do Maranhão.
“As agências estão funcionando sem quantitativo ideal, que ofereça um serviço de qualidade e ágil aos usuários e clientes, que sofrem com atendimento precarizado. Só com um concurso público é possível resolver essa demanda de bancários no Maranhão. Concurso Público, já!”, cobrou o sindicalista Rodolfo Cutrim.
Segundo a direção do SEEB/MA, o BB tenta atrair bancários para o interior do Maranhão com incentivos financeiros, mas a estratégia não funciona. A falta de pessoal continua e o certame é a única solução.
A direção nacional ventilou a promessa de edital em 2025, mas não há nada confirmado. Nenhum documento oficial foi publicado até agora. Diante desse cenário, Rodolfo Cutrim conclama todos para essa luta.
“É urgente que o BB assuma sua responsabilidade com os trabalhadores e com a sociedade. Sem concurso, não há como garantir atendimento digno nem preservar a saúde dos bancários”, disse Rodolfo Cutrim.
“Concurseiro(a): junte-se à nossa causa. Enquanto isso, seguiremos mobilizados, fiscalizando as condições de trabalho, cobrando soluções e pressionando o Banco do Brasil por mais contratações no Maranhão. A luta continua”, finalizou Rodolfo.
Para a coordenadora regional Jane Pinheiro, o cenário também é insustentável. “Um banco que lucrou quase R$ 40 bilhões em 2024 tratar seus funcionários e clientes dessa forma? Além disso, é urgente enviar reforços às unidades mais afetadas e abrir um novo concurso”, conclui.