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Sindicado promove plenária sobre reestruturação do Banco do Brasil

O Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB/MA) vai promover na sexta-feira (17/01) Plenária Virtual a partir das 18h, via plataforma Zoom, com bancários do Banco do Brasil.

O objetivo é discutir os impactos da reestruturação colocada em prática pelo BB desde o final de 2024, em especial, para os caixas, assistentes e supervisores de atendimento.

Para o coordenador geral do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Rodolfo Cutrim, esse é um momento ímpar para que todos possam avaliar e se posicionar sobre as medidas que o BB pretende implantar.

“Será que essas representam conquistas ou avanços para a categoria?”, questiona Rodolfo Cutrim ao alertar que “a participação de todos é fundamental para alinharmos novas estratégias para enfrentarmos esse momento”.

Durante a Plenária, os bancários e bancárias poderão esclarecer suas dúvidas com os dirigentes e com a assessoria jurídica do SEEB/MA. A proposta de reestruturação, ratificada em Acordo Coletivo, transforma funções em cargos voltados à performance de metas e vendas.

Segundo a direção do Sindicato, essa reestruturação permite a introdução do funcionário “coringa”, com tarefas diversas e rotinas que envolvem, inclusive, numerário, gera sobrecarga e insegurança.

Ainda de acordo com o SEEB/MA, a função de supervisor de atendimento será extinta, sendo substituída pelo cargo de especialista de atendimento, com acréscimo salarial.

Segundo o banco, supervisores efetivos que se inscreverem no processo seletivo para o novo cargo terão a sua vaga assegurada em suas respectivas unidades.

Em agências sem supervisores efetivos, o cargo não será criado, reduzindo a quantidade de funcionários.

A direção do SEEB/MA ressaltou que está atenta ainda aos possíveis impactos que essa medida poderá ocasionar às ações judiciais de redução de jornada em curso referentes ao cargo.

Para os assistentes, os de 8 horas permanecem inalterados, enquanto os de 6 horas deverão migrar para o novo cargo, que acumulará novas funções, incluindo o manuseio de numerário, ou seja, mais uma rotina de risco para os bancários.

“Já a função de caixa segue sendo extinta, ataque apresentado como ‘avanço’ pela Contraf-CUT e pela Contec, mas duramente criticado por nossa entidade, o BB promete priorizar os que migrarem para funções comerciais, desde que participem de processos de concorrência e qualificação, mas não inclui os caixas substitutos nessa priorização”, alertou o sindicalista Rodolfo Cutrim.

Durante a Campanha Salarial, o Banco do Brasil afirmou que haveria vagas suficientes para todos os caixas migrarem para as novas funções de assistente, mas a falta de clareza sobre a quantidade de cargos disponíveis gera preocupação, devido ao elevado número de caixas em todo o país.

“Essa indefinição agrava a insegurança entre os trabalhadores, que se veem forçados a aceitar mudanças sob risco de perderem suas gratificações”, avaliou Rodolfo Cutrim.

A direção do SEEB/MA avalia que felizmente, ainda estão em vigor ações favoráveis aos caixas, que através de ações judiciais, garantiu vitórias em duas instâncias, garantindo a gratificação mensal para o caixa que atuar ao menos um dia no mês e assegura a incorporação para quem tinha 10 anos de gratificação em 2017, embora não tenha efeito liminar.

Por fim, Rodolfo Cutrim avaliou que essa reestruturação representa um movimento claro de precarização das relações de trabalho. “Isso é mais evidente na situação dos caixas, onde se busca substituir uma gratificação efetiva por substituições diárias, impactando a saúde financeira dos trabalhadores. No caso dos especialistas de atendimento, a precarização é menos evidente, mas a criação de uma função mais genérica e adaptável gera sobrecarga de atribuições e rotinas”, finalizou.
Com informações SEEB/MA

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