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SEEB-MA mobilizado! Bancários do Maranhão trabalham por greve nacional

Foto: SEEBMA

Bancários entram em estado de greve no Maranhão. A medida foi deliberada em Assembleia Geral realizada na quarta-feira (21/08), presencialmente em São Luís e Caxias, e virtualmente pela plataforma Zoom.

A categoria está mobilizada para paralisar as atividades a qualquer momento, caso a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) continue a apresentar propostas insatisfatórias que desconsideram todas as reivindicações dos bancários, incluindo aquelas que beneficiam a população.

O coordenador-geral do Sindicato dos Bancários do Maranhão, Rodolfo Cutrim, alertou que o Maranhão não fará a greve sozinho.

“Vamos conscientizar a categoria em âmbito nacional de que, sem uma greve geral, continuaremos a perder direitos e veremos nossos salários e nossa saúde sendo corroídos pela ganância dos bancos”, afirmou o sindicalista.

Rodolfo Cutrim conclamou “nossos colegas de todo o Brasil a pressionarem seus Sindicatos para se unirem em uma paralisação geral. Unidos, os bancários podem avançar muito mais.”

Os bancários do Maranhão exigem aumento de 34,47%, reposição das perdas salariais, participação nos lucros (PLR linear), garantia de emprego, mais contratações e convocação de concursados.

Também fazem parte das reivindicações o fim das metas, do assédio, das demissões e das reestruturações, além do combate ao adoecimento, melhoria da assistência à saúde da categoria e atendimento digno aos clientes.

No entanto, “os bancos se recusam a atender às demandas sociais e se limitam a oferecer um índice de reajuste inferior à inflação, apesar de terem lucrado R$ 145 bilhões em 2023”, disse Rodolfo.

Dia Nacional de Luta

Durante a Assembleia, os bancários aprovaram a participação no Dia Nacional de Mobilização, que ocorrerá na segunda-feira (26/08) em várias cidades do Maranhão e do país. Em São Luís, a concentração será no Banco do Brasil da Praça Deodoro, a partir das 9h, e em outras unidades.

O objetivo é retardar a abertura das agências até o meio-dia, a fim de pressionar os banqueiros e o governo (patrão dos bancos públicos) a apresentarem uma proposta digna na rodada de negociação marcada para o dia 27 de agosto.

“Chega de enrolação: proposta digna ou greve. Sem mobilização, não haverá novas conquistas. Vamos à luta”, finalizou Rodolfo.

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