Este mês de junho, mais precisamente no dia 15, houve uma paralisação que reuniu professores, estudantes e técnicos da UEMA e da UEMASUL.
O ato teve uma pauta de reivindicações que passa por aumento de salários, condições de trabalho e pelo orçamento dessas universidades.
A paralisação foi puxada pelo SINDUEMA, o Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) e da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL).
A organização sindical cogita entrar na Justiça contra o Estado, em razão de cortes orçamentários. A informação é do presidente do SINDUEMA, Bruno Rogens, que avaliou como extremamente positivo a paralisação de 15 de junho.
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“A nossa mobilização ganhou uma dimensão estadual. A paralisação foi total nos campi de Imperatriz, Estreito, Açailândia, Balsas, Caxias e Bacabal. Em São Luís, cerca de 70% dos professores aderiram ao nosso movimento”, relatou Bruno Rogens.
O sindicalista diz que “hoje, 45% dos docentes da UEMA são de professores substitutos e 60%, na UEMASUL”.
O Sindicato pretende mudar essa proporção, além de reivindica reajuste salarial de 50,28% e o pagamento de titulação aos docentes já contratados.
Bruno Rogens fala na luta para abrir um canal de diálogo e de negociações com o atual governo do maranhense.