Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
14/04/2021
Foto: divulgação
Em resposta a solicitação de férias antecipadas na rede privada, feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino da Rede Particular do Maranhão (SINTERPMA), alguns professores se mobilizam para pedir que a paralisação seja feita apenas em julho.
Conversando com a jornalista Flávia Regina, nesta terça-feira (13), no Radiojornal Tambor, a professora das redes pública e privada de Língua Portuguesa, Nagla Carolina de Andrade e o professor de Arte da rede pública, Kleybson Câmara, eles explicaram o porquê da preferência das férias regulamentares na metade do ano.
Segundo eles, educadores, principalmente da rede privada que não pararam com a pandemia, estão trabalhando sem férias desde maio de 2020. Como no ano anterior ela foi antecipada, os trabalhadores da educação não puderam descansar no fim do ano letivo, em dezembro, e estão neste processo desde então.
A professora Nagla Carolina pontua que o maior desafio do educador foi se adaptar às mudanças no modo de ensino, por conta da pandemia. Este trabalhador teve que reaprender a dar aula com novas formas e novas tecnologias. Ela ressalta que a classe se reinventou.
A educadora também argumenta que muitos professores não são favoráveis a uma nova antecipação de férias, porque, além de não descansarem, não há data da vacinação dos trabalhadores na área da educação e eles ainda correm o risco de voltarem às salas de aula sem estarem imunizados.
“É justamente para que tenhamos nosso direito assegurado de descansar”, disse a professora.
Kleybson Câmara esclarece que o coletivo não está contra o sindicato, porém quer o debate sobre o tema, pois o novo descanso antecipado pode saturar, ainda mais, o professor.
Ouça a entrevista completa em nosso Tamborcast.