Da Agência Tambor
Por Danielle Louise
21/02/2020
Para conversar sobre a educação sexual e de gênero nas escolas, as entrevistadas no Radiojornal Tambor, na terça- feira (18), foram a assistente social, pedagoga Rosyene Cutrim e a professora, membro do Conselho Curador da Fundação Sousândrade – Fsad, Sirlene Mota Pinheiro da Silva.
As entrevistadas destacaram os retrocessos que tem ocorrido no governo Bolsonaro em relação a educação sexual, como a campanha recente de abstinência proposto pela ministra Damares Alves.
Elas explicaram que a educação sexual e de gênero nas escolas podem combater a gravidez na adolescência, além de diversos tipos de violências contra a mulher, e contra pessoas LGBTI.
Esse tipo de debate é importante para ensinar os jovens a lidar com as diferenças e conscientizar sobre a utilização de métodos contraceptivos e como se previne as infecções sexualmente transmissíveis. No entanto, o que o governo Bolsonaro tem proposto, retrocede todos os avanços obtidos nessa área.
“O desafio hoje nesse governo é maior, porque os avanços na década passada estão retrocedendo”, disse a professora Sirlene Mota.
Segundo ela, há diversos estudos recentes que comprovam que a educação sexual nas escolas podem prevenir inúmeros preconceitos que as pessoas sofrem.
A pedagoga Rosyene Cutrim destacou como esses estudos são importantes para se construir uma sociedade que respeita a todos. “A sexualidade é uma construção sócio, político e cultural de cada um e cada uma; porque nós somos pessoas diferenciadas. Somos identidades sociais diferenciadas”, ponderou ela.
Ouça a entrevista completa em nosso TamborCast:
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