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Política brasileira: vida ou morte?

Da Agência Tambor 
Por Emílio Azevedo*
10/03/2020

O Brasil vive hoje um momento trágico de sua história.

Uma extrema-direita marcada por ignorância, crimes, ódio e todo tipo de violência, herdeira de uma ditadura assassina, chegou ao governo federal, com a eleição de Bolsonaro, em 2018.

Temos hoje um governo que, simplesmente, prioriza armas e despreza vacinas. Isso é gravíssimo!

Em dois anos, os estragos provocados já são muito grandes. E o maior deles foi contribuir decisivamente para a disseminação de uma pandemia que já tirou a vida de quase 300 mil brasileiros.

Por conta da mutação do vírus em nosso território, o Brasil tornou-se uma ameaça para a humanidade.

Nesse cenário dantesco, surge, novamente com força, a liderança de Lula. E qual a importância disso?

Lula certamente não é um salvador da pátria. Longe disso! Até porque não existem salvadores da pátria.

As boas mudanças sempre necessitam da organização e mobilização de muita gente comprometida com ideais de democracia e justiça social. É um processo.

Mas Lula, aos 75 anos, com sua experiência, autoridade e enorme liderança, será um aliado muito importante no atual processo, na luta aflita dos brasileiros por saúde e civilidade.

É urgente! Já são em média duas mil pessoas sacrificadas por dia!

Precisamos refletir profundamente sobre isso. E ver o óbvio. Onde a passionalidade levou nosso país?

Temos um governo federal que atua em favor da morte. Precisamos buscar urgentemente um caminho que tenha compromisso com a vida.

* Emílio Azevedo é jornalista, da Rádio Tambor.

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