No município de São Luís, o dia 13 de março de 2023 foi marcado por chuvas, a partir do período da tarde. Houve alagamentos e desmoronamentos em vários bairros da cidade.
Foram muitas as fotos, vídeos e informações referentes aos mais diferentes transtornos, principalmente por alagamentos e desmoronamentos.
No mesmo dia 13, pela manhã, a Câmara Municipal de São Luís aprovou um desastroso projeto de Plano Diretor, elaborado pela gestão de Edivaldo Holanda e ratificado pela gestão de Eduardo Braide.
O projeto de Plano Diretor foi feito para atender unicamente o interesse da indústria pesada e empresas da construção civil.
E a população de São Luís, a partir do novo Plano Diretor, fica com o caos urbano, esse mesmo que já é provocado em dias de chuva, por falta de esgoto e drenagem, por problemas criados por empresas da construção civil, com a benção do poder público.
O projeto aprovado pela Câmara Municipal abre espaço para mais poluição do ar e das águas, mais doenças, insegurança alimentar, engarrafamentos, desmoronamento, inundações, calor, desmatamento.
Nenhum dos 31 mandatos da Câmara Municipal agiu em favor da cidade de São Luís. Nenhum!
Ninguém, na Câmara Municipal de São Luís, partiu para verdadeiramente denunciar a gravidade da situação e os verdadeiros interesses que mobilizam a prefeitura. Poderia se falar em vergonha, mas não é exatamente esse o caso…
O prefeito Eduardo Braide deve sancionar o projeto, que se tornará Lei. A partir daí ele certamente será questionado na Justiça.
Além de ser criminoso – do ponto de vista social e ambiental – o Plano Diretor de São Luís foi feito num processo marcado por sucessivas ilegalidades.
Depois que a Prefeitura e a Câmara Municipal decidiram encaminhar a cidade para um matadouro, a Ilha precisa de Justiça para conter esse Plano Diretor.
No ambiente conservador e ainda oligárquico, onde as máfias seguem circulando com desenvoltura, será que a ilha de São Luís tem chances no Judiciário?