Algumas agências do Bradesco fecharam nos últimos anos no Maranhão. Existe nova ameaça. Outras unidades podem fechar.
Esta ação do banco gera prejuízos, transtornos, demissão de trabalhadores, insegurança e exclusão social. A zona rural do Maranhão será uma das áreas mais prejudicadas, pela ausência de serviço presencial nos municípios.
Para falar sobre essa questão, o Jornal Tambor de quinta-feira (04/04) entrevistou João da Cruz. Ele é um dos dirigentes do Movimento Quilombola do Maranhão – MOQUIBOM
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(Veja, abaixo, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de João da Cruz)
João explicou que na zona rural do Maranhão, que abriga mais de 50% da população do estado, não existe uma cobertura adequada de internet e parte da população não tem acesso a equipamentos. Além de terem dificuldades para a compra de celulares e não terem acesso a serviços on-line.
O líder quilombola disse que o fechamento de agências do Bradesco “só é benéfico para os banqueiros, que vão baratear o serviço bancário, demitindo funcionários e funcionárias”.
Para ele, “com esse novo sistema online, o atendimento pode piorar ainda mais. E que as pessoas mais pobres serão as mais afetadas”.
João reforçou que é preciso cobrar e pressionar o poder público. Além disso, movimentos sociais e sociedade civil precisam se mobilizar contra essa exclusão social, promovida pelos banqueiros.
“Nós movimentos sociais precisamos cobrar do poder público e denunciar toda essa situação. Denunciar os banqueiros que vão lucrar com o fechamento dessas agências a custas do sofrimento do povo”, disse o integrante do MOQUIBOM.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de João da Cruz)