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Grito dos Excluídos e Excluídas: Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia

A Coordenação das Pastorais Sociais de São Luís convoca os movimentos sociais, pastorais e a população em geral para o 31º Grito dos Excluídos e Excluídas.

No dia 5 de setembro, a partir das 7h30, com concentração na Igreja do Carmo, acontece a mobilização na capital maranhense. O ato traz neste ano o tema “Vida em primeiro lugar!” e o lema “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”, reforçando denúncias sobre injustiças socioambientais e a defesa da democracia e dos direitos humanos.

Mais do que uma manifestação, o Grito é um processo de mobilização popular permanente, que combate a exclusão e anuncia alternativas de vida digna.

Os dois eixos da convocatória

No centro do debate, em destaque, dois grandes eixos atravessam a realidade brasileira e são pauta da mobilização.

  • Cuidar da Casa Comum: As mudanças climáticas e os desastres ambientais já não são ameaça distante: estão acontecendo agora, devastando comunidades, deixando famílias desabrigadas e ampliando desigualdades. O Grito ecoa a urgência de enfrentar a destruição ambiental, de proteger rios, florestas e cidades, e de colocar a vida acima do lucro.
  • Defender a democracia e a soberania: Nossa democracia segue ameaçada por forças golpistas e políticas de extrema direita que colocam em risco os direitos sociais, as liberdades individuais e a soberania do país. O Grito reafirma que democracia não é apenas um regime político: é participação, é voz para os silenciados, é o direito de decidir sobre o presente e o futuro do Brasil.

Plebiscito Popular em destaque

No encontro de 2025, a Coordenação das Pastorais se une à Coordenação Estadual do Plebiscito Popular no Maranhão, na campanha do Plebiscito Popular, coletando votos durante o evento. A iniciativa coloca em pauta propostas centrais para a construção de um país mais justo, entre elas:

  • Redução da jornada de trabalho sem diminuição salarial;
  • Fim da escala 6×1;
  • Implementação de uma tributação justa, com taxação de rendimentos acima de R$ 50 mil mensais;
  • Isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

Conheça a história

O Grito dos Excluídos nasceu no Brasil em 1995, fruto da 2ª Semana Social Brasileira, promovida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), em 1993 e 1994, e inspirado pela Campanha da Fraternidade de 1995: “Fraternidade e Excluídos”. O primeiro ato, em 7 de setembro de 1995, teve como lema “A vida em primeiro lugar” e ecoou em 170 localidades. Desde então, o Grito se consolidou como um marco popular de fé, denúncia e esperança.

Em 1999, o Grito atravessou fronteiras e se tornou continental, mobilizando 15 países da América Latina e Caribe. O lançamento simbólico ocorreu em Nova York, com a presença de lideranças como Adolfo Pérez Esquivel (Prêmio Nobel da Paz), Monsenhor Federico Pagura, Frei Betto, Gilmar Mauro e Luiz Bassegio.

Hoje, é uma rede viva de resistência e solidariedade que mantém firme a certeza: o Grito é um só, ainda que se manifeste em diferentes línguas, povos e culturas.

Chamado à participação

Segundo a coordenação, o Grito dos Excluídos e Excluídas é um espaço de resistência e luta coletiva. “Vamos juntas e juntos, cerrar fileiras e fortalecer a luta por direitos, justiça social e democracia. Vem com a gente!”, afirma a convocatória oficial.

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