O estatuto do servidor público do Estado do Maranhão diz, no seu artigo 263, que havendo uma infração definida como crime, o processo disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração da ação penal.
Estamos falando disso por conta da demissão de Jorgean Braga Ribeiro, conhecido como Mano Braga, exonerado na terça-feira (30/04) do cargo de chefe do Teatro Arthur Azevedo.
Qual foi o motivo? É especulado que teria sido o vazamento de um áudio, supostamente dele. Na conversa é feita a promessa de um cargo no Teatro em troca de mulheres.
A Agência Tambor – assim como vários outros veículos de comunicação do Maranhão – foi procurada, por conta desse material que provocou natural indignação.
A Tambor não confirmou a veracidade do áudio, que inclusive passou a circular em vários grupos de WhatsApp.
Mesmo diante da gravidade, sem a certeza sobre os fatos, não tratamos do assunto na base da suposição.
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O fato novo
A demissão de Jorgean Braga Ribeiro foi publicada no Diário Oficial do Estado.
Um ofício da Secretaria da Cultura, comanda por Yuri Arruda, é citado na exoneração do chefe do Teatro.
A partir desse documento oficial, a Agência Tambor entrou em contato com a Secretaria de Comunicação no dia 3 de maio.
E encaminhamos as seguintes perguntas:
1 – O senhor Jorgean Braga Ribeiro perdeu o cargo por conta do áudio?
2 – O governo confirmou a veracidade do material?
3 – Foi aberto algum tipo de inquérito?
4 – Foi encaminhada alguma denúncia ao Ministério Público?
Até o momento o governo do Maranhão não se manifestou sobre a demissão de Jorgean Braga Ribeiro, ex-chefe do Teatro Arthur Azevedo.