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Feira da Resex Tauá-Mirim fortalece agricultura familiar

Foto: Yndara Vasques

Iniciada em 2019, a Feira da Resex Tauá-Mirim “Maria Máxima Pires” se consolidou como um dos mais importantes eventos de comercialização da agricultura familiar.

Além disso, a Feira é hoje um instrumento essencial para dar visibilidade à luta das comunidades da zona rural em defesa da natureza, do alimento livre de agrotóxicos e de uma vida saudável para toda a Ilha de São Luís.

A última edição ocorreu na quarta-feira, 14 de agosto, no hall do Centro de Ciências Humanas da Universidade Federal do Maranhão, no Campus do Bacanga, na capital maranhense.

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Durante o evento, que conta com o apoio da APRUMA, do Grupo de Estudos: Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente (GEDMMA), da Associação Agroecológica Tijupá e da UFMA, são expostos e comercializados produtos de cerca de 12 comunidades tradicionais da zona rural de São Luís.

Entre os produtos da agricultura familiar estão frutas, verduras, hortaliças, legumes, mandioca, milho, temperos, castanhas, mel, artesanato, lanches e refeições, dentre outros.

Homenageada

A Feira leva o nome da militante e agricultora familiar Maria Máxima Pires, em reconhecimento a uma vida inteira dedicada à defesa dos direitos humanos e dos povos e comunidades tradicionais de São Luís e de todo o Maranhão.

Dona Máxima nasceu em 29 de maio de 1959, na comunidade Rio dos Cachorros, na zona rural de São Luís, e desde cedo lutou pelo amor e respeito à natureza.

No final da década de 1970, com a expansão portuária e industrial de São Luís, lutou em defesa das comunidades próximas ao Rio dos Cachorros, que foram deslocadas compulsoriamente para a instalação da Vale, da Alumar, do Porto do Itaqui e de outros grandes empreendimentos industriais.

Maria Máxima Pires | Foto: Divulgação

Em 2003, com uma solicitação formal ao IBAMA, através de um abaixo-assinado realizado pela União de Moradores do Taim, Dona Máxima se tornou um símbolo da luta em defesa e preservação de pequenas comunidades rurais.

Em 13 de dezembro de 2023, Dona Máxima faleceu, deixando um legado vivo de luta e resistência em defesa dos povos e das comunidades tradicionais, e plantou uma semente que germina a cada dia, em direção a um mundo melhor, em sintonia e equilíbrio com a natureza.

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