FONTE: Sintrajufe
Depois de realizar grandes atos em todo o país contra o corte de cerca de 30% das instituições da Educação Pública – o que pode inviabilizar universidades, institutos federais e repasses para Educação Pública em todo o país ainda este ano – estudantes e trabalhadores da Educação realizam, na quarta-feira, grande mobilização no Dia Nacional de Greve da Educação.
Além dos cortes e das ameaças às aposentadorias, os militantes da área protestam ainda contra a perseguição a professores e ao ato de ensinar, defendendo o constitucional direito de liberdade de cátedra dos docentes e a autonomia universitária.
A Greve Nacional da Educação é, ainda uma preparação para a greve geral marcada pelas centrais sindicais para 14 de junho contra a reforma da Previdência.
O Sintrajufe orienta a categoria para, cumprindo deliberações das assembleias já realizadas, a participar das atividades, construindo toda a unidade possível contra a reforma da Previdência, como já deliberado.
Em São Luís, haverá concentração em frente à Universidade Federal, no Bacanga, a partir das 6h e no IFMA Monte Castelo às 9h.
À tarde, grande ato reúne estudantes, técnicos, professores e demais categorias na Praça Deodoro, centro da capital maranhense. Além de ato público, pesquisadores apresentarão, na ocasião, resultados de suas pesquisas à sociedade, contrariando a fala do ministro da Educação que disse que o que acontece nas universidades é uma “balbúrdia”. Desde o anúncio dos cortes, grande atos já aconteceram pelo país. No Maranhão, houve mobilização em todas as unidades do IFMA e, na última sexta-feira, grande aula pública em defesa das Humanidades,também em resposta aos ataques de Bolsonaro e seu ministro a disciplinas como Filosofia e Sociologia. Na quarta-feira, além da capital, haverá atos em diversas cidades do estado. A orientação é que a categoria possa se somar a essas atividades.