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Direito negado! São Luís precisa de educação inclusiva

A Prefeitura de São Luís não está oferecendo atendimento especializado, para estudantes com deficiência, em escolas da rede municipal.

Profissionais da educação, mães e pais de alunos estão denunciando o descaso da administração de Eduardo Braide.

Para falar sobre essa questão, o Jornal Tambor desta quinta-feira (09/02), conversou com Poliana Gatinho e Ana Paula Martins.

Poliana é turismóloga, mãe atípica e ativista da inclusão no Maranhão. E, Ana Paula é professora da rede pública municipal de São Luís e dirigente do Sindeducação.

(Veja, ao final desse texto, a edição do Jornal Tambor com a entrevista de Poliana Gatinho e Ana Paula Martins)

A Lei Nº 13.146/2015 assegura que a pessoa com deficiência tenha uma educação inclusiva em escolas regulares, por meio de uma abordagem humanística. Porém, em São Luís, falta essa assistência profissional dentro das salas de aula.

Segundo a dirigente do Sindeducação existem as Salas de Recursos, que são utilizadas como suporte para atender as crianças com deficiência. Ela disse que nem todas as escolas do município tem a sala e quando tem, falta profissionais, como por exemplo, profissionais de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e o Intérprete de Libras.

“Na maioria das escolas que visitamos, em cada sala os professores têm duas ou três crianças com deficiência diversas, inclusive autistas. Quem está sendo penalizado são os profissionais que estão na escola, porque não há um programa de formação continuada específico e também não há condições mínimas de atendimento”, explicou Ana Paula.

Para Poliana, que é mãe de uma criança autista, é um direito que está sendo negado. Uma das principais pautas de reivindicação é que a Prefeitura de São Luís garanta profissionais capacitados para o acompanhamento especializado das crianças com deficiência no ambiente escolar, além de melhores condições de trabalho para os professores.

Outra reivindicação fundamental dos pais de estudantes com deficiência é que seja cumprida a Lei 12.764/2012, nas escolas da rede municipal de ensino.

Eles querem Acompanhante Especializado, o tutor responsável pelas atividades pedagógicas, adaptação curricular, socialização desse estudante dentro da sala de aula regular.

“Estamos pedindo que o Prefeito nos ouça. Não estamos cobrando um favor. Estamos pedindo que a lei seja cumprida. A sociedade tem esse débito histórico com pessoas com deficiência e está na hora de começar a quitar essa dívida”, afirmou a ativista da inclusão no Maranhão, Poliana Gatinho.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Poliana Gatinho e Ana Paula Martins)

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