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Denúncia: Povo Pyhcop Catiji Gavião é atacado por madeireiros armados no Maranhão

Terra Indígena Governador. Imagem: povo Pyhcop Catiji Gavião

Lideranças indígenas denunciam que um grupo de madeireiros armados atacou a aldeia Governador, do povo Pyhcop Catiji Gavião, localizada na Terra Indígena Governador, no Maranhão. Segundo relatos que circulam nas redes sociais, na madrugada desta sexta-feira (8) o território foi invadido e o objetivo da tomada seria de assassinar integrantes da comunidade. No confronto, foi registrada a morte de um dos invasores.

Desde o ocorrido, a aldeia vive um clima de tensão permanente. As ameaças se intensificaram e há relatos de uso de drones durante a noite, sobrevoando as casas e causando medo entre as famílias.

Conflitos e invasões recorrentes

Segundo os relatos, a ação violenta dos madeireiros faz parte de um histórico de pressões e tentativas de invasão do território indígena para exploração ilegal de madeira. A Terra Indígena Governador é reconhecida pela União e protegida por lei, mas enfrenta omissão do poder público na fiscalização e proteção.

As lideranças alertam que o ataque mais recente poderia ter resultado em um massacre, não fosse a reação imediata da comunidade. Ainda assim, o risco de novos confrontos permanece, já que os madeireiros seguem circulando armados nas proximidades.

Apelo por proteção

O povo Pyhcop Catiji Gavião exige ação urgente das autoridades federais e estaduais, incluindo a presença contínua da Polícia Federal, da Força Nacional e de órgãos de proteção como a Funai. Para a comunidade, é fundamental que medidas concretas sejam adotadas para garantir a segurança física e territorial, evitando novas tentativas de invasão.

A Constituição Federal e a Convenção 169 da OIT garantem aos povos indígenas o direito originário às suas terras e à integridade física e cultural. No entanto, a falta de proteção efetiva expõe comunidades como a do povo Gavião à violência de invasores armados.

Situação de risco

Enquanto a segurança não é reforçada, a comunidade permanece sob alerta máximo. Mulheres, crianças e idosos estão entre os mais vulneráveis, vivendo sob ameaça constante. “O medo é grande, mas não vamos abandonar nossa terra”, afirmam as lideranças.

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