Em celebração aos 10 anos do Instituto Ylúguerê, a organização está promovendo a segunda edição do Festival Viradinha Afro Cultural, no dia 22 de novembro, na Praça Deodoro, das 8h às 00h.
O evento gratuito é um ato de afirmação e diversidade cultural em conexão com as raízes ancestrais e culturas urbanas, saudando o Novembro Negro, em São Luís.
Em parceria com o Ministério da Cultura e patrocínio do Instituto Cultural Vale através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o festival reunirá 30 atrações, entre cantores, bandas, poetas, dançarinos, DJs, atores, além de trancistas, artesãos e outros que movimentam a cadeia da economia da cultura no Maranhão.
Para falar sobre este assunto, o Jornal Tambor de quinta-feira (21/11) entrevistou o diretor musical, Oswaldo Abreu.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Oswaldo)
O Instituto Ylúguerê, de educação, política e cultura afro-brasileira, tem o objetivo de promover a diversidade por meio da educação étnico racial.
O diretor musical falou que o festival já vem sendo construído há pelo menos um ano, e contou com a colaboração de muitas pessoas. Oswaldo disse que o evento é uma proposta de valorização de artistas negros, que não possuem uma visibilidade na mídia.
“A Viradinha Afro Cultural é um projeto para potencializar carreiras. Na primeira edição do festival, os artistas que participaram são aqueles que nem sempre estão no início de carreira, e, sim, aqueles que não tem oportunidades de estarem em espaços de destaques”, ressaltou o diretor.
Oswaldo destacou que é importante que artistas negros sejam lembrados e chamados pra trabalharem em eventos, programas televisivos e outros. Lembrou que, hoje, temos muitas pessoas com talento aguardando uma oportunidade, principalmente na periferia.
A programação do festival Viradinha Afro Cultural está disponível na rede social Instagram pelo perfil @institutoyluguere.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Oswaldo)