Foto: Divulgação Quase 2 milhões de brasileiros e brasileiras aguardam na fila do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo dados publicados no Portal da Transparência do INSS, em junho deste ano.
Todas essas pessoas aguardam o retorno sobre a aprovação de auxílios, pensões, aposentadorias, entre outros benefícios.
Uma das medidas feitas pelo Governo Lula, para auxiliar na redução da fila de espera, foi a criação do Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS), por meio de uma Medida Provisória (MP).
Para falar sobre essa questão, o Jornal Tambor (27/07) de quinta-feira entrevistou Maria Júlia Reis Nogueira, funcionária pública federal do Ministério da Saúde e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência (Sintsprev) no Estado do Maranhão.
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(Veja, ao final deste texto, a edição completa do Jornal Tambor com a entrevista de Maria Júlia Reis Nogueira)
Júlia Nogueira falou que só o PEFPS não garante o fim da fila no INSS. Para ela é preciso que haja uma realização de concurso público, para repor a mão de obra e a melhoria da estrutura nos prédios das Agências da Previdência Social, para garantir um atendimento ágil e de qualidade.
A sindicalista disse que a fila se justifica pelo aumento de solicitações de aposentadoria ocorridas nas últimas quatro décadas. E que o problema foi agravado no Governo anterior.
Ela destacou que “isso gera consequências inimagináveis para famílias , que estão sofrendo pela falta dos benefícios”.
A dirigente do Sintsprevma ressaltou que como consequência desse problema, no Maranhão, as pessoas não podem mais fazer agendamento de perícia médica para esse ano de 2023. A demanda é muito alta.
Ao final da entrevista, Júlia lembrou que é importante a participação da sociedade, sindicatos e Governo federal para propor ações urgentes para que os serviços da Previdência Social voltem a funcionar com qualidade.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Maria Júlia Reis Nogueira.)