O Coletivo das Pretas tem como principais propostas a defesa das lutas por garantias de políticas públicas para a população, a educação, a juventude e as trabalhadoras e trabalhadores da periferia de São Luís.
O coletivo apresenta uma candidatura coletiva para o cargo de vereadora na capital maranhense e luta contra as opressões machistas, racistas e LGBTfóbicas; contra as desigualdades sociais e econômicas; e contra a violência às mulheres.
É composto por três mulheres negras: a professora Ester Durans, a professora aposentada Marina Martins e a estudante de Serviço Social Kimberlly Serejo.
O Jornal Tambor entrevistou o Coletivo das Pretas no dia 24 de setembro.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Ester, Marina e Kimberlly no Jornal Tambor.)
Para o coletivo, é fundamental que existam políticas públicas voltadas para as mulheres negras da periferia, educação de qualidade para jovens e crianças, e transporte público gratuito para a população, além do fortalecimento da luta pelo Passe Livre em São Luís.
“Estamos nessa luta pelas mulheres, com recorte racial, e também na luta contra a ultradireita”, disse Ester.
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Kimberlly destacou a necessidade de democratizar a cidade. Uma das formas de alcançar isso é “através das eleições, principalmente votando ‘sim’ pelo Passe Livre”. Para ela, “será uma oportunidade de reparação de direitos, principalmente para os mais pobres”.
Segundo Marina, o Coletivo das Pretas está comprometido com os interesses da população ludovicense e reforçou a importância de São Luís ter uma Câmara Municipal mais representativa nos próximos quatro anos.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Ester, Marina e Kimberlly.)