O média-metragem maranhense “É Só Contar”, dirigido por Werbeth, Joelma Baldez, Victor Cravin, Hemylly Mendes e Cledilson Rocha, conta a história de dois jovens que juntos descobrem um amor leve, puro e repleto de aprendizados.
A obra concorre ao Baixada Film Festival, com destaque para elenco e direção.
O festival está acontecendo na cidade maranhense de Pinheiro, entre os dias 19 e 21 de dezembro.
O Jornal Tambor de sexta-feira (20/12) entrevistou Dayane Alves e Victor Cravin. Ela é atriz e ele diretor.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra da entrevista de Dayane e Victor Cravin)
Victor disse que o filme buscou refletir sobre diversas questões que ainda são consideradas tabus em nossa sociedade patriarcal como, por exemplo, o relacionamento amoroso LGBT+, e todas as discussões que envolvem essa jornada da autodescoberta, na fase da adolescência.
Para o diretor, “é um filme feito com muita leveza que mostra o dia a dia de uma família maranhense. A questão de trabalhar com essa temática LGBT+ foi importante, porque foi umas das prioridades desde do roteiro, mostrando que o amor LGBT+ pode ser algo maravilhoso para além do que é interpretado em nossa sociedade, como algo ruim e anormal”.
Dayane falou que esse média-metragem marca a sua estreia em um projeto audiovisual. Ela disse que a história lhe conquistou desde da primeira lida no roteiro.
Segundo a atriz, participar da obra foi uma experiência alegre, satisfatória e educativa.
“É um filme feito com muita parceria, uma história cativante, nós tentamos passar para o público algo gostoso de se ver, ao mesmo tempo que leva temas como a sexualidade, família e religião para a reflexão do público”, afirmou Dayane.
Para saber mais informações sobre “É Só Contar” acesse a rede social pelo Instagram o perfil @esocontaroficial.
(abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Dayane e Victor Cravin)