Foto: Divulgação O apagão de energia, ocorrido na última terça (15), já tinha sido apontado pelo Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE), que vem alertando sobre as consequências negativas da privatização da Eletrobras.
Para falar sobre o assunto, o Jornal Tambor de quarta-feira (16/08) entrevistou Wellington Diniz. Ele é advogado e atual Diretor Jurídico no Sindicato dos Urbanitários do Maranhão – STIUMA.
(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Wellington Diniz)
Para ele, “o problema passa pela negligência” da atual gestão da Eletrobras, privatizada durante o governo de Jair Bolsonaro.
O sindicalista ressaltou que a privatização da Eletrobras precisa ser revista pelo Congresso Nacional, para que casos como esse não se repitam.
O alerta sobre apagões já vinha sendo dado desde 2017. O diretor do SITUMA lembrou que “quando Michel Temer deu os primeiros ensaios no sentido de privatizar a Eletrobras, o CNE informou “que não seria apropriado privatizar esse serviço, responsável por grande parte da geração e energia em nosso país”.
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As causas do apagão de energia que afetou o Maranhão e mais 24 estados brasileiros e o Distrito Federal, na última terça-feira (15/08), estão sendo investigadas.
Wellington Diniz disse que a origem exata do problema de terça “ainda não foi definida”, registrando que foram grandes os prejuízos gerados pela queda de energia.
Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a interrupção do serviço começou por volta das 8h30min. E o fornecimento de energia só foi restabelecido às 14h30min.
De acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, houve uma sobrecarga na transmissão no Ceará, o que ocasionou uma falha operacional no fornecimento de energia elétrica no restante do país.
Como consequência disso, durante seis horas, várias cidades do país ficaram sem energia, Isso gerou um verdadeiro caos em escolas, hospitais, comércios e outros serviços.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Wellington Diniz)