Em resposta a um questionamento feito pela Agência Tambor, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) informou que “não consta na pauta institucional da empresa nenhuma questão relacionada à privatização”.
A Tambor fez o questionamento ao Governo de Carlos Brandão a partir de uma entrevista realizada na quinta-feira (25/07) com dois dirigentes do Sindicato dos Urbanitários do Maranhão, Rodolfo César e George Coutinho. Rodolfo é presidente do Sindicato e George é um dos diretores. Os dois sindicalistas fizeram uma alerta para a sociedade maranhense.
As especulações sobre a privatização da Caema, considerada uma ideia desastrosa em todos os sentidos, surgiram após o governo de Carlos Brandão ter encomendado estudos ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) focados na Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema).
Em consequência, um representante da Equatorial mencionou abertamente a possibilidade de privatização da CAEMA, afirmando em entrevista a um veículo de comunicação que a empresa privada tem apetite na compra.
Entramos em contato com a Secretaria de Comunicação do Estado pedindo esclarecimentos sobre essa possível ameaça. Perguntamos:
- O Governo de Carlos Brandão tem interesse em privatizar a AEMA?
- Por que o governador Carlos Brandão não recebe o Sindicato dos Urbanitários em uma audiência?
A palavra do governo de Carlos Brandão sobre a grave ameaça de privatização veio por intermédio da própria Caema.
Foi dito que “a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (CAEMA) informa que não consta na pauta institucional da empresa, sociedade de economia mista, nenhuma questão relacionada à privatização”.
Sobre a audiência do atual governador com o Sindicato dos Urbanitários – que sempre foi recebido por todos os governadores anteriores – ainda não houve resposta por parte de Carlos Brandão.
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