No último dia 30 de março, a Agência Tambor publicou uma matéria informando que o banco Bradesco pode causar um enorme prejuízo para a sociedade maranhense.
O prejuízo está diretamente ligado ao fechamento de agências bancárias.
Na ocasião, questionamos se isso representava modernidade. Na verdade, trata-se de um verdadeiro retrocesso.
No Maranhão, o fechamento das agências do Bradesco representa um atraso, gerando uma série de danos sociais e econômicos, além de ser sinônimo de exclusão social.
Agora, o Sindicato dos Bancários do Maranhão está denunciando que, nas últimas semanas, o Bradesco fechou quatro postos de atendimento bancário (PA’s) no estado.
A denúncia foi feita por meio de uma rede social, no dia 11 de outubro, e o Sindicato classificou a iniciativa como perversa.
Os municípios afetados foram Passagem Franca, Presidente Médici, São Francisco do Brejão e São Bento do Tocantins.
A previsão é que até novembro outras três cidades também percam seus PA’s: Governador Luiz Rocha (em 18 de outubro), Araioses e Vitória do Mearim (durante o mês de novembro).
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O banco informou ao Sindicato dos Bancários do Maranhão (SEEB/MA) que os empregados dos postos encerrados não serão demitidos, mas realocados.
No entanto, a incerteza em relação ao emprego, ao novo local de trabalho e à mudança na rotina gera instabilidade emocional nos bancários.
O coordenador do Sindicato, Cássio Valdenor, adianta que providências já estão sendo tomadas. “Vamos buscar a classe política e adotar as medidas judiciais cabíveis para impedir esse ataque”, comentou.
Além de a realocação prejudicar a rotina dos bancários e de suas famílias, a população dessas cidades também sofre com a medida.
Cássio finaliza cobrando: “Bradesco, respeite os bancários e os clientes. Chega de demissões e fechamento de agências”.