Passeata do dia Internacional da Mulher, em São Luís Para marcar o Dia Internacional da Mulher, o Fórum Maranhense de Mulheres organizou na quarta-feira (08/03), no Centro de São Luís, uma manifestação pública. Foi um ato unificado.
Em todo o país, ele reuniu movimentos e organizações sociais, que aglutinaram forças em defesa da vida e dos direitos das mulheres.
O ato também foi marcado como um momento importante para refletir a importância e a necessidade premente da reconstrução de políticas públicas, que assegurem os direitos das mulheres, que foram combalidos no Governo Bolsonaro. E para reverter os índices alarmantes de violência contra a mulher, em todo o Brasil.
Somente este ano, no Maranhão, em menos de dois meses, já foram registrados sete casos de feminicídio. Hoje, o Maranhão é o segundo estado do Nordeste com maior número de agressões e tentativas de feminicídios.
De acordo com dados da Rede de Observatórios da Segurança, em 2022, foram registrados 2.423 casos de violência contra a mulher nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo, um a cada quatro horas. A maioria dos crimes foram cometidos por companheiros e ex-companheiros.
No Maranhão, marcaram presença no ato, representantes de sindicatos como Apruma, Sindicato dos Bancários, Sindeducação, Sinproesemma, Sindicato das Trabalhadoras Domésticas, movimentos como o MST, UNE, UBEs, UBM, MML, Grupo de Mulheres Negras Mãe Andressa, UNEGRO, Rede de Mulheres Negras do Maranhão, União por Moradia, CUT, CTB, CSP Conlutas, Tijupá, Rama, Coletivo de Mulheres com Deficiência dentre outras, além de mulheres de partidos como PT, PSB, PSTU, PSOL, PCdoB.
