Servidores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA – Campus São Luís Maracanã) estão em greve.
Um dos coordenadores do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (SINASEFE), no Maranhão, Gilvan Azevedo, explicou que a Campanha Salarial vem desde o ano de 2022 sem que o governo federal tenha sinalizado qualquer proposta de recomposição salarial.
“Durante toda essa semana o sindicato vai promover uma série de atos para buscar a adesão de trabalhadores de outros institutos federais”, anunciou Gilvan ao comemorar a paralisação de 100% dos trabalhadores do IFMA Maracanã e adesão à greve dos Instituto de Monte Castelo, em São Luís, Pinheiro e Carolina.
Segundo Gilvan esse é o “momento decisivo para nós, profissionais que dedicam suas vidas à educação e hora de dizer um basta aos péssimos salários, carreiras estagnadas, condições de trabalho precárias e por mais orçamento para a educação”.
A pauta de reivindicação inclui também a reestruturação da Carreira do Carreira do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE), reestruturação da Carreira do Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) e recomposição salarial de 34,32% para Técnicos Administrativos em Educação (TAEs) e de 22,71% para Docentes.
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Também faz parte das reivindicações a revogação do Novo Ensino Médio, uma série de atos e portarias que vão contra o trabalhador como o direito à greve e uma demanda que inclua os servidores aposentados. “A proposta do governo não contempla os aposentados. Não aceitamos”, finalizou.