O Dia Nacional da Visibilidade Lésbica é celebrado no dia 29 de agosto. No entanto, a pauta dessas mulheres ainda é negligenciada em nosso país. Uma realidade que reflete uma sociedade violenta e lesbofóbica.
A data é uma forma de chamar atenção para as demandas das mulheres lésbicas, além de fortalecer os direitos, a luta e suas conquistas.
Para falar sobre esse assunto o Jornal Tambor de quinta-feira (29/08) entrevistou Rosana Lima, integrante do Grupo LEMA – Lésbicas do Maranhão e Ricardo Lima, coordenador de Promoção de Direitos da População LGBT+ da Secretaria de Estado dos Direitos Humanos e Participação Popular (SEDIHPOP).
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(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Rosana Lima e Ricardo Lima.)
Segundo Rosana, houve avanços na luta pela visibilidade lésbica. Para ela, o movimento se fortaleceu nas últimas décadas, porém há urgência na criação de políticas públicas voltadas paras as lésbicas, especialmente na saúde.
A militante disse que a principal barreira ao acessar os serviços de saúde é o preconceito. “Precisamos combater a lesbofobia, a exclusão social e também a marginalização da mulher lésbica”.
Ricardo destacou que além do estigmas da orientação afetivo-sexual, as mulheres lésbicas são afetadas pelas violências de gênero. De acordo com ele, é necessário pensar ações amplas e abrangentes para atender as necessidades específicas dessas mulheres.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Rosana Lima e Ricardo Lima.)