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Trabalhadores rurais fazem apelo a Carlos Brandão

Foto: Maria dos Remédios, Carlos Brandão e Leonardo da Costa.

A violação de direitos humanos tem sido permanentes, com fome e sangue derramado. O racismo é escancarado.

Todo dia surge um caso novo de violência no Maranhão, contra comunidades quilombolas, povos tradicionais, afetando inúmeras famílias de trabalhadoras e trabalhadores rurais. São mães, pais, crianças e idosos que lutam para viver em seus territórios.

Leia também: Um Maranhão inaceitável! Casa de quilombolas queimada por conflito fundiário

O governador Carlos Brandão (PSB) administra o Maranhão em um momento delicado. Sua responsabilidade aumenta a cada minuto, a cada nova ação das milícias rurais, de organizações criminosas que se criam e operam por dentro das instituições.

O problema é gravíssimo e vai da fraude de documentos ao aliciamento de agentes de segurança. Um desses vários casos vêm ocorrendo no município de Matões do Norte.

O Jornal Tambor de quinta-feira (21/09) entrevistou Leonardo da Costa e Maria dos Remédios. Eles são respectivamente o presidente e a vice-presidenta da Associação dos Agricultores Familiares de Cachoeira II, comunidade de Matões do Norte, no Maranhão.

(Veja, ao final deste texto, a íntegra do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Leonardo da Costa e Maria dos Remédios)

Segundo eles, há ameaças de pistoleiros armados. Além disso, tiveram suas casas derrubadas, roças destruídas, matas devastadas e, como se não bastasse, sete trabalhadores foram recentemente presos.

De acordo com Leonardo, a situação se repete em outras comunidades localizadas na mesma região. E que o clima em Cachoeira II é de violência e a comunidade está tentando sobreviver.

Os trabalhadores disseram que a comunidade é formada por 31 famílias, que estão vivendo por meio de doações. Pela solidariedade de pastorais sociais e sindicatos.

Para Maria dos Remédios essa realidade que atinge Cachoeira II é “muito triste”.

Os entrevistados fizeram um apelo ao governador do Maranhão, Carlos Brandão, para viverem em paz em seu território e pediram mais segurança na região.

Leonardo ressaltou que as famílias “querem justiça”. Ele afirmou ainda que a comunidade “está pedindo que o governador tome providências em relação a toda essa situação que vem ocorrendo em Cachoeira II e no município”.

(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Leonardo da Costa e Maria dos Remédios)

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