O 15º Encontrão da Teia dos Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão vai proporcionar trocas de afetos, compartilhamentos, solidariedade, união e resistência na luta em defesa dos direitos da natureza, dos povos tradicionais, dos territórios e pelo bem viver coletivo.
A atividade acontecerá entre os dias 25 e 30 de agosto de 2024, na Comunidade Alegria, no município maranhense de Timbiras.
O Encontro vai reunir diversas comunidades quilombolas, indígenas, camponesas, organizações sociais e movimentos populares tecendo e dialogando ideias. Para refletir sobre o tema “Na Retomada da Luta, a vida floresce e o bem viver acontece do jeito que a gente quer”.
Em entrevista ao Jornal Tambor desta quarta-feira (21/08) a missionária Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Meire Diniz falou sobre o assunto.
Ela é uma das articuladoras da Teia de Povos e Comunidades Tradicionais do Maranhão.
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(Veja, ao final deste texto, o Jornal Tambor com a íntegra da entrevista de Meire)
A ação é articulada por organizações como o Cimi; Comissão Pastoral da Terra (CPT); Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP);Movimento das Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP); Movimento Quilombola do Maranhão (Moquibom); e Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (Miqcb).
Segundo Meire, a ação faz parte de um processo que já vem acontecendo há muitos anos.
Ela disse que “o Encontrão é onde celebramos a vida e a luta dos povos e comunidades tradicionais no Maranhão. Juntos encontramos formas de falar sobre o que eles vivem e tecemos resistência”.
A missionária destacou que a articulação para o encontro acontece sempre um ano antes para que o planejamento com os povos aconteça da melhor forma possível.
“Será um momento de mostrar que povos unidos e em aliança conseguem realizar feitos grandes. E também discutir como podemos fortalecer a nossa Teia a partir do fortalecimento do território de cada um”, completou Meire.
(Confira abaixo a edição do Jornal Tambor, com a entrevista completa de Meire)